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SEO: como otimizar seu conteúdo para aumentar o tráfego e vender mais

Por: Mari Sampaio

SEO não é uma estratégia a curto prazo, mas os benefícios compensam o investimento. Antes de te dar as dicas pra otimizar seu conteúdo, aumentar o número de acessos e com isso até gerar mais vendas no seu site, têm alguns dados que você precisa saber.

O Brasil está entre os cinco mercados mais relevantes para o Google e, um estudo recente, revelou que o nosso pais foi o segundo que mais gerou tráfego para a empresa no último trimestre de 2020, com 92.58% das pessoas utilizando a ferramenta de busca.

Contra dados não há argumentos! Trabalhar o SEO do seu site para alcançar posições de destaque no Google é um fator essencial para otimizar sua estratégia de marketing. E para começar essa tarefa com excelência, o primeiro passo é entender as necessidades, dores e interesses do seu público-alvo.

Mas só isso não basta porque a concorrência na internet é gigantesca. Então você precisa ir além. Confira essas dicas para saber como melhorar o SEO do seu site de uma vez por todas.

Seja assertivo na hora de escolher as palavras-chave

Existem dois tipos de palavras-chave: head tail que são termos mais curtos e as de cauda longa ou long tail que são aquelas formadas por três palavras ou mais. Cada uma delas tem uma efetividade e um objetivo diferente.  

De acordo com Laura Machado, Analista de SEO da Zoly, um termo head tail é mais genérico e comum em pesquisas de topo de funil. Um exemplo disso é a palavra “batom” sem nenhum outro complemento. Já uma palavra-chave long tail é um termo de busca mais específico e é mais indicada para estratégias de fundo de funil. Para transformar uma palavra head tail em long tail é preciso acrescentar mais definições a ela, como nesse exemplo: “batom MAC Russian Red”.

Tanto as palavras-chave head tail quanto as long tail são importantes, e para usá-las da melhor forma possível você precisa ter clareza na finalidade da sua estratégia.  Laura, explica:

“As keywords head tail podem trazer mais pessoas para o site ou blog, pois têm um alto volume de buscas – o que pode também significar maior concorrência, mas não necessariamente mais conversões. Por outro lado, as palavras-chave de cauda longa têm um volume de busca menor, mas a intenção da pesquisa já é diferente. A pessoa já sabe o que está buscando e está muito mais propensa a comprar do que quando procura um termo genérico”.

Cuidado com o Latent Semantic Indexing

Palavras-chaves são importantes, mas não adianta você tentar enganar o Google repetindo o mesmo termo excessivamente. O Latent Semantic Indexing (LSI) está de olho nessa má prática.

O LSI é como chamamos o método de análise e classificação que o Google utiliza para estabelecer relações semânticas entre palavras de um mesmo conteúdo. Isso faz com que, não só as palavras-chave sejam levadas em consideração, mas suas variações também.

“É importante entender que o uso da palavra-chave não precisa ser exatamente da forma como ela é pesquisada pelo usuário. Por exemplo, é comum que as pessoas façam buscas como “skincare pele oleosa” e não “skincare para pele oleosa” ou ainda podem buscar sem um acento, um cedilha ou um til, mas não é necessário usar essas keywords exatamente dessa maneira para que os mecanismos de buscas entendam. O Google compreende o campo semântico dos termos trabalhados no texto”, afirma Laura.

Então, quando você estiver fazendo uma pesquisa de palavra-chave para sua estratégia digital é interessante selecionar keywords secundárias para complementar o tópico principal, e aqui vai uma dica para fazer isso bem feito: leve em conta o comportamento dos usuários para os quais o conteúdo está sendo produzido. A Analista de SEO da Zoly dá um exemplo:

“Para um texto de blog cuja palavra-chave principal é “lábios ressecados”, podemos pensar em palavras-chave secundárias como “cuidados com os lábios” ou ainda “como hidratar os lábios”. Essa estratégia ainda vem com um bônus: uma mesma página pode ser posicionada na ferramenta para buscas diferentes, tanto para as keywords mapeadas e trabalhadas, quanto para termos relacionados, tendo em vista que o Google entende o campo semântico”.

Link Building ainda vale a pena

Se engana quem pensa que link building é uma estratégia que caiu em desuso. Pelo contrário, o direcionamento de links, tanto para conteúdos internos como externos, ainda é um critério relevante no posicionamento de páginas, porque confere credibilidade e autoridade para o site que é indicado.

A estratégia de link building também facilita o trabalho do Google na indexação de páginas, como ressalta Laura:

“A linkagem ajuda os crawlers (rastreadores usados pelos buscadores para “varrer” a internet e indexar os sites) a chegarem a novos sites ou páginas. Uma página que recebe poucos links ou que não possui nenhum link interno, por exemplo, é muito mais difícil de ser encontrada por um crawler e pode acabar nem sendo indexada”.

Assim como outras estratégias, o link building tem as suas boas práticas, mas o primordial é produzir um conteúdo de qualidade. “Se o seu site oferecer conteúdo que agrega valor, ele será naturalmente compartilhável”, reforça Laura.

Aqui vão mais algumas dicas da nossa Analista de SEO:

  • Faça linkagem interna, conectando páginas do seu próprio site;
  • Analise os links recebidos pelo seu site e use a ferramenta de rejeição de links do Google para remover links tóxicos;
  • Examine e compare os backlinks que os seus concorrentes recebem com os seus. Essa é uma forma de encontrar oportunidades de melhoria;
  • Identifique menções da sua marca que estão sem link e entre em contato com o(s) site(s) para verificar a possibilidade de adicionarem um link;
  • Detecte links quebrados que tenham a ver com o seu negócio e ofereça ao(s) site(s) um conteúdo seu que possa substituí-lo.

É preciso ter cuidado na hora de colocar em prática todas as ações mencionadas acima, porque, dependendo de como você fizer, o Google pode classificar a atividade como um tipo de manipulação, e seu site pode ser penalizado ao invés de conquistar um melhor ranking com o SEO.

Falando em penalidade, Laura também deu exemplos de algumas atividades que devem ser evitadas a todo custo, são elas:

  • Compra ou venda de links;
  • Fazer trocas de links em excesso;
  • Utilizar links com texto âncora otimizado em releases ou artigos distribuídos em sites de terceiros.

SEO não é só texto

Para quem pensa que conteúdo é só textual fica a dica: o Google também leva as imagens em consideração, elas podem SIM ser indexadas e aparecer nos resultados de busca.

Quando você salvar uma imagem para colocar no seu site lembre-se que o nome desse arquivo precisa ser composto por algumas palavras-chave. Evite nomes de arquivos genéricos que não dizem nada como “unnamed.jpg” ou “IMG123.jpg”. Ao invés disso você pode fazer referência ao produto que está na foto “creme para pele seca da marca X”.

Além disso, é importante descrever a imagem no alt text, encaixando a palavra-chave de destaque. “É assim que os mecanismos de busca “enxergam” as imagens e é também uma forma de tornar seu conteúdo mais acessível, pois é a partir do alt text que os leitores de telas descrevem as imagens para deficientes visuais”, salienta Laura.

Sobre o formato da foto é interessante tomar cuidado para não subir um arquivo que tenha uma dimensão de pixels maior do que seu site suporta. Vale prestar atenção também nos formatos que são aceitos pelo Google e utilizá-los. Anota aí para não esquecer:  BMP, GIF, JPEG, PNG, WebP e SVG.

E antes de fazer o upload não se esqueça de compactar os arquivos. “Imagens pesadas tornam o seu site mais lento, prejudicando os resultados orgânicos e a experiência do usuário”, ressalta Laura.

Use os Dados Estruturados e torne seu site mais “encontrável”

Por fim, mas não menos importante, chegou a hora da gente falar dos dados estruturados ou microdados. Eles constituem um tipo de programação que possibilita que os mecanismos de busca do Google encontrem, entendam e classifiquem o conteúdo de uma página com mais facilidade.

“Os dados estruturados são uma maneira de nos comunicar com o Google e tornar mais assertiva a forma como as páginas são entendidas e como elas aparecem nos resultados de busca. Só isso já é um “ganha-ganha”. É positivo para nós, profissionais de SEO e donos das marcas, para o buscador que tem seu trabalho facilitado e para o usuário que encontra esse resultado”, explica Laura.

Existem diversos tipos de dados estruturados que indicam o assunto de um conteúdo. Alguns deles são: artigo, curso, FAQ, receita, avaliações e classificações, negócios locais, eventos etc. Veja um exemplo da identificação do conteúdo referente a um curso no html de um site:

“Apesar de não ser um fator de ranqueamento, sites que usam dados estruturados ficam mais em destaque, o que pode levar a um aumento do CTR e, indiretamente, ao alcance de uma posição melhor na página de resultados. Outro benefício do uso de microdados é que o usuário consegue visualizar sobre o que se trata o seu conteúdo antes de clicar na página. Isso ajuda no processo de refinamento de usuários, ou seja, você tem mais chances de trazer visitas de pessoas que realmente estão procurando pelo seu conteúdo ou pelo seu produto”, finalizou Laura.

Agora que você já conhece algumas das boas práticas de SEO, tá esperando o que pra reformular seu site, melhorar seu tráfego e aumentar suas vendas?

Aqui na Zoly atuamos em toda a jornada do cliente, e SEO é só uma das expertises que utilizamos para potencializar negócios. Veja tudo que podemos fazer pela sua empresa, fale com a gente: contato@zoly.com.br

Artigo

Mulheres na propaganda: análise da autoestima feminina no Brasil

Por: Mari Sampaio

Ao longo dos anos, as mulheres conseguiram revolucionar o cenário mundial e cada vez mais alcançaram importantes conquistas. Possuir o direito de estudar, votar ou trabalhar era meio caminho andado, mas ainda existiam preocupações. Em 8 de março de 1957, 129 mulheres que trabalhavam em uma fábrica de tecidos em Nova Iorque foram mortas, depois de entrarem em greve devido às péssimas condições de trabalho e salário que ganhavam. Após alguns anos, em 1975, a ONU oficializou o dia 8 de março como o Dia Internacional da Mulher. Essa foi uma forma de homenagear essas mulheres que lutaram para garantir seus próprios direitos.

Graças a essas fortes mulheres, nós, hoje em dia, temos nossos direitos: conseguimos votar, estudar, trabalhar, entre outras coisas. Mas ainda estamos aprisionadas em padrões impostos pela sociedade. Por isso te pergunto: você, mulher, se vê representada nas propagandas? Se sua resposta for não, fique tranquila, pois segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Patrícia Galvão, 65% das mulheres no Brasil não se identificam com a forma que a publicidade as retrata. Além disso, 74% das brasileiras que aparecem nesse tipo de mídia são brancas, e apenas 21% das propagandas no nosso país colocam as mulheres como protagonistas,  segundo a pesquisa realizada pela ONG TODXS em 2018.

Com tais dados em mente, a empresa de pesquisa de mercado e insights, Kantar, preparou um material questionando “O que querem as mulheres?” e analisou todo um cenário da autoestima feminina no Brasil. Conseguimos observar que a autoestima feminina em comparação com a masculina é consideravelmente mais baixa. Quase 20% das mulheres se sentem com baixa autoestima, e apenas 10% dos homens declaram o mesmo.

Ainda é válido ressaltar que quando olhamos para a autoestima segmentada por gerações, percebemos que com o passar do tempo as mulheres tornam-se mais confiantes e a autoestima aumenta. Tal fato pode ser um sinal de que a maturidade ajuda no fortalecimento da autoimagem.

A pesquisa também encontra as chamadas “Cinco dimensões da Autoestima”, que são determinantes tanto para homens, quanto para as mulheres. São elas: autonomia financeira, autonomia sexual e corporal, liberdade de pensamento e expressão, representatividade e conexões sociais.

No caso da mulher brasileira, a mesma encontra um certo equilíbrio entre as cinco dimensões, porém representatividade e conexões sociais são as que contribuem menos para a construção da autoestima. Esses dados nos mostram que, de fato, as mulheres não estão sendo bem representadas na propaganda e na mídia em geral. Ao invés de serem empoderadas, elas estão perdendo a voz, não tendo a oportunidade de expressarem suas opiniões e sentimentos.

Quando falamos de mulheres que são mães, vemos que a chegada dos filhos é um divisor de águas para muitas delas. Elas acreditam que esse momento traz maturidade, inspira responsabilidade, mudança de hábitos antigos e que gera uma sensação de crescimento de confiança. Isso traz um impacto na autoestima das mulheres, sendo que 35% delas veem suas autoestimas acima da média.

Muitas marcas ainda não estão ao nosso lado, trazendo estereótipos ou produtos feitos especialmente para mulheres que não possuem nenhum tipo de fundamentação. Entretanto, algumas empresas estão mudando o jogo, destacando a diversidade e o empoderamento em suas campanhas.

Um case bem sucedido é o de uma renomada marca de higiene pessoal que, há alguns anos, se preocupa em retratar a diversidade feminina e mostrar mulheres reais em suas campanhas, se afastando do estereótipo de corpos esculturais, esbeltos e perfeitos.

É importante destacar que quando as marcas falam de empoderamento, elas precisam ter um propósito verdadeiro e criar ações bem pensadas que vão além do modismo da palavra.

Um exemplo disso, é a ação de uma grande marca de artigos esportivos que tentou empoderar as mulheres com o lançamento de uma coleção de tênis que representasse a diversidade feminina. Na campanha mulheres de variados estilos e etnias foram mostradas, mas um detalhe importante foi esquecido: o estilista contratado pela marca que assina a coleção era um homem. Ou seja, até quando existe a possibilidade de enaltecer as mulheres, elas acabam não sendo protagonistas.

Por fim, a conclusão é que as mulheres querem relatos na mídia que irão construir a autoestima, sem diminuí-las para outras pessoas. Elas querem ver mais verossimilhança, significando que as marcas devem fazer o que realmente pregam dentro das credenciais de publicidade e marketing. O desafio está lançado, e é dever de todos nós enfrentá-lo!

Tuane Ferreira: sou formada em Relações Internacionais, mas cai de paraquedas no marketing. Adoro aprender coisas novas e minhas grandes paixões são música e livros.

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Papo Reto Zoly: Como usar o Growth para acelerar negócios

Por: Mari Sampaio

Testar, aprender e inovar para acelerar negócios e crescer de forma escalável, essas são algumas das premissas do Growth. 

Orientado a dados, o método possibilita alcançar retorno com baixo investimento, quebrar os silos dentro das empresas e ainda agrega valor a todo funil de vendas, desde à captação à fidelização de clientes. Já deu pra ter uma ideia do porquê o Growth tem conquistado cada vez mais a atenção das empresas, né!

Quer saber como ter sucesso na aplicação dessa técnica? Confere essa entrevista com o nosso Growth Leader, Wellington Anacleto:

(Zoly) Explica pra gente como é o processo de Growth em si, quais são as etapas que fazem parte desse método?

(Wellington) O processo de Growth Hacking prevê uma série específica de atividades para encontrar novas oportunidades de crescimento e ampliar as já existentes, por meio de uma rápida experimentação que revele quais são as melhores.

É um ciclo contínuo com quatro grandes etapas:
1 – Análise de Dados e busca de insights – Podem ser usadas ferramentas de Analytics (GA, DataStudio e etc), Heatmaps (Hotjar, Crazy Egg e etc) e pesquisas em geral;
2 – Geração de ideias – Criação de Backlog e detalhamento das hipóteses em ferramentas como Jira, Trello, Asana e etc;
3 – Priorização dos experimentos – Utilização da matriz ICE Score;
4 – Execução dos testes – Desenvolvimento/Código e utilização do Google Optimize e Adobe Target por exemplo.

Depois da quarta etapa, a equipe volta à primeira para analisar resultados e definir os passos seguintes. É nessa fase que tenta-se marcar os primeiros gols e investir em mais áreas promissoras, abandonando iniciativas cujos resultados foram ruins. Ao avançar continuamente pelo processo, o time de crescimento vai acumulando pequenas (aqui vale a constância) e grandes vitórias, criando um círculo virtuoso de resultados cada vez melhores.

(Zoly) Para crescer é preciso inovar, e a melhor maneira de sair da mesmice é realizar testes. No Growth a experimentação é o ponto chave, mas não adianta experimentar sem ter uma meta e parâmetros bem definidos. Que dicas você dá para ter sucesso nessa estratégia?

(Wellington) Na minha experiência, existem dois grandes problemas no processo de inovação que são: a falta de geração de ideias/hipóteses ou o excesso dos mesmos, sem a clareza do objetivo dos testes. Para montar a equação de crescimento e manter o foco, é melhor escolher uma métrica crítica para o sucesso (na comunidade de Growth Hacking, isso costuma ser chamado de North Star Metric – NSM). Isso ajuda a manter a equipe concentrada no uso mais produtivo do tempo e evita desperdício de recursos com testes realizados de maneira aleatória e dispersa, um erro comum. Lembrando que é importante fugir dos achismos, o framework traz a importância de aplicação de metodologias baseada em fatos e dados.

(Zoly) Quando falamos em Growth, quais você considera as métricas mais relevantes que merecem mais atenção das marcas?

(Wellington) Cada empresa, segmento ou área tem métricas relevantes ao seu contexto. A NSM (North Star Metric) deve ser aquela métrica que capta de maneira mais precisa possível o core value que você entrega a seus clientes. Para descobrir qual é esse norte, pergunte-se: qual variável da equação de crescimento melhor sintetiza a consumação da experiência must-have que seu produto garante?

Por exemplo, no caso do eBay, o GMV (Gross Merchandise Volume) é um excelente indicador de satisfação dos usuários, sejam eles compradores ou vendedores. A NSM no WhatsApp é o número de mensagens enviadas, e não o de usuários ativos por dia, mesmo que alguém use o aplicativo todos os dias, se envia apenas uma mensagem diariamente, é improvável que o WhatsApp seja um canal preferido para se comunicar com as pessoas. No Airbnb, a NSM era o total de diárias reservadas, nada que a equipe fizesse para aumentar a lista de e-mails e cadastrar mais usuários teria utilidade, se não foi possível aumentar o número de diárias reservadas pela plataforma.

(Zoly) Growth e Marketing Digital são métodos complementares. Pode explicar a relação e os benefícios da união dessas estratégias?

(Wellington) Como o grande objetivo da maioria das empresas é ter crescimento exponencial, o marketing é um grande aliado na camada de aquisição de novos usuários e leads dos produtos e/ou serviços que precisam virar clientes recorrentes e consequentemente gerar receita.

A grande diferença é que um time de marketing isoladamente não consegue atuar em todas as etapas de um funil ou jornada do usuário (Aquisição, Ativação, Retenção e Receita), aí que entra o framework e time de Growth que atua de forma multidisciplinar com as seguintes atribuições (macros): Gestão (Product Owner ou Manager), Desenvolvedores, Analistas de Dados, Analista de Marketing e Designers/UX. Importante que os profissionais desenvolvam skills (abaixo exemplos das principais) aderentes ao desafio de Growth sem atuar em silos e de forma colaborativa para alcançar os resultados.

Habilidades FundamentaisHabilidades GeneralistasHabilidades de Especialista
Data-tracking e AnalyticsDesenvolvimento de clienteOtimização da taxa de conversão
Psicologia comportamentalUX e UIAutomação de marketing
AprendizagemCopywritingProgramas de Referral
Growth Hacking MindsetDesign visualAtivação e integração
Habilidades técnicasRetenção de clientesMarketing de aquisição

Agora que você já sabe dos benefícios que o Growth pode trazer para as empresas, o que está esperando para adicionar esse método na sua estratégia de negócios? Conta com a gente pra te ajudar nesse desafio!

Sobre o entrevistado: Wellington Anacleto é Growth Leader na Zoly. Atua com e-commerce e marketing digital desde 2005, passando por multinacionais líderes do seu segmento e contribuindo para transformação digital no mercado através das metodologias ágeis e nos últimos anos com Growth. Já teve a oportunidade de conhecer os 5 continentes, e ser reconhecido em premiações relevantes no Brasil.

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WIAD 2021: use a curiosidade a favor da experiência do cliente

Por: Mari Sampaio

Curiosidade e experiência do cliente, o que uma coisa tem a ver com a outra? TUDO. Não é à toa que esse foi um dos temas centrais do WIAD 2021 (World IA Day), um evento global que reúne profissionais e especialistas em User Experience e que conta com o apoio da Zoly.

Compartilhamos agora, os principais insights da edição de São Paulo, que aconteceu dia 27/02. Aproveita essa imersão!

O fator curiosidade no nosso dia a dia

A curiosidade nada mais é que um desejo de adquirir novas informações e funciona como um guia do aprendizado. No ambiente corporativo, você precisa ter curiosidade para saber quais são seus clientes e suas necessidades, em que etapa da jornada eles estão, para descobrir uma nova maneira de oferecer determinada experiência e até contribuir com uma ideia inovadora.

Para Bianca Almeida – Analista de Growth e CRM na Vivo, a curiosidade, além de um guia para preencher as lacunas de informação, é o fator que permite que o aprendizado aconteça. Ela deu o exemplo do Pitfall, jogo criado em 1982 que se baseia na exploração de cenários para fugir dos perigos e encontrar os tesouros.

“Até 2019, os robôs de inteligência artificial não eram capazes de vencer esse jogo porque utilizavam o método de tentativa e erro. Os cientistas começaram a colocar elementos que imitavam a curiosidade, como ganhar recompensas ao adquirir uma nova informação. Dessa forma, os robôs começaram a aprender a alcançar esse caráter exploratório e, hoje em dia, a inteligência artificial joga muito bem o Pitfall”.

Esse case não se limita só aos videogames. No dia a dia do ambiente de trabalho é possível usar elementos de gamificação para gerar curiosidade e ampliar o conhecimento dos times de uma empresa sobre um determinado assunto ou projeto.

E falando em projetos, um que está na pauta das organizações é proporcionar uma experiência fluída e incrível para os seus clientes. Para isso, o primeiro passo é ter curiosidade [olha ela aí de novo] para observar o público-alvo e conhecê-lo a fundo. 

Mas o que fazer para entregar a melhor experiência em tempo de distanciamento social e fora dele?

De acordo com Adelle Araujo – UX Designer desde 2008, com experiência em pesquisa, arquitetura de informação, estratégia e concepção de novos produtos – é preciso estar onde as pessoas estão, seja no online ou no off-line. A especialista contou como ela passou a investigar um território presencial em um contexto virtual:

“Nos voltamos para alguns lugares como grupos de Facebook e WhatsApp. Eles dizem muito, mostram discussões de diferentes classes sociais e suas necessidades naquele momento. […] Também listamos possíveis temas para acompanhar, buscamos temáticas, grupos, lives, pessoas produtoras de conteúdo (do mais simples ao elaborado), stories e hashtags”.

No mundo digital ou físico o importante é lembrar que o interesse das pessoas não é no seu produto ou serviço, é no benefício que eles trazem, como explicou Edu Agni – Criador e Editor do UX.BLOG e Fundador da Mergo User Experience:

“O objetivo das pessoas não é adquirir os nossos produtos e usar os nossos serviços. Dentro da realidade das pessoas existem problemas, desafios e objetivos que elas querem alcançar. E a verdade é que talvez os nossos produtos ou serviços vão auxiliar as pessoas nessas tarefas e metas”.

Além disso, é bom ter o entendimento que qualquer produto ou serviço é um ponto de contato com uma infinidade de experiências que compõem o contexto do usuário. Agni, deu um exemplo:

“Se a gente pensar no carro de aplicativo, existe um contexto que vai impactar nessa experiência. Se uma pessoa pede um carro pra ir a uma festa à fantasia, a experiência dela começa com o convite para a festa, a compra da fantasia, a preparação para a festa, aí ela decide pegar o carro pra chegar confortável e não amassar a roupa, e lá ela se diverte muito. Mas eu posso ter uma situação totalmente diferente, na qual a pessoa pediu o carro para ir a um velório de um ente querido, estava chovendo muito e ela se molhou toda”.

A experiência do cliente não se resume ao seu produto ou serviço, ela se une a vivências complementares e, nessas situações, não é possível garantir que toda a jornada do usuário seja totalmente positiva, mas podemos projetar os elementos e as condições que vão propiciar que esse indivíduo tenha uma experiência mais reconfortante dentro do contexto que ele está.  

E falando em compreender o contexto e a realidade do consumidor, um recurso indispensável para realizarmos essa tarefa é a pesquisa de experiência.

Entenda porque a pesquisa de experiência é uma ferramenta estratégica

As marcas e empresas estão percebendo que pesquisar não é desperdiçar dinheiro, ao contrário, é economizar investimento futuros. A partir do ato da pesquisa é possível analisar contextos, entender quais são as oportunidades de melhorias em serviços e produtos e ter muitos outros insights.

Mas aqui vai uma dica importante: além de olhar dados e padrões, quando se faz uma pesquisa é preciso se atentar para as expectativas, como explicou Chico Adelano – profissional que tem mais de 20 anos de experiência em Design e Comunicação e já realizou projetos de inovação para marcas globais como Fiat, Samsung e Google.

“Nesse momento, a gente está olhando para os padrões e está se empoderando. Estamos ganhando a capacidade de conceber as melhores experiências para as pessoas, mas com isso temos a responsabilidade de cumprir as expectativas que essas promessas de experiência estão gerando. A gente se cobra em dar grandes momentos e ótimas experiências, mas não discutimos tanto as expectativas”.

As expectativas ativam sensações e trazem emoções que podem até guiar as decisões dos clientes, por isso, é vital fazer uma leitura mais intencional dos sentidos e sentimentos das pessoas para com um produto ou serviço, como ressaltou Adelano:

“Se a gente olhar para os sentidos (visão, audição, olfato, tato e paladar) e já tiver uma ideia do que eles podem entregar em termos de sensações e momentos, a gente consegue fazer perguntas mais qualificadas no nosso mapeamento. Mesmo quando a gente não encontrar essas respostas, podemos ampliar essas perguntas no nosso processo criativo”.

Agora que você já sabe como entregar uma boa experiência ao seu cliente, que tal colocar isso em prática?

Aqui na Zoly temos um time de especialistas pra te ajudar! Fale com a gente.

(*) Bianca Borges é Analista de Comunicação Sênior da ZOLY. Jornalista formada pela Universidade Anhembi Morumbi, também possui experiência nas áreas de assessoria de imprensa, gestão de mídias sociais e planejamento estratégico.

Pesquisa

Panorama UX revela as principais mudanças na área em um ano pandêmico

Por: Mari Sampaio

Uma disciplina em constante evolução, é como enxergamos a área de User Experience no Brasil. Mas de que forma esse mercado reagiu aos acontecimentos inesperados que 2020 trouxe, como a pandemia e o isolamento social? 

É exatamente essa pergunta que a pesquisa Panorama UX respondeu. O estudo, idealizado pela Carolina LeslieGerente de Produtos Digitais da Zoly, já está no seu 6° ano e foi apresentado no WIAD 2021 – Edição São Paulo- evento que a Zoly também apoia. Sem mais delongas, vamos aos dados.

Diversidade à prova

Essa edição da pesquisa contou com mais de 1.700 respondentes, sendo que as regiões com maior volume de participantes foram o sudeste e o sul do Brasil. Vale destacar que o estado e a cidade de São Paulo tiveram, respectivamente, mais de 50% e 40% das respostas.

“Esse dado já mostra que o mercado é muito concentrado nessa região e fica a curiosidade se, daqui para frente com a adoção do trabalho remoto, algo vai mudar. Será que as pessoas vão migrar para o interior?”, indagou Carolina Leslie, durante a apresentação da pesquisa.

Outra informação que é interessante destacar é que, pela primeira vez, o número de respondentes mulheres superou o de homens, 51% das pessoas afirmaram ser do sexo feminino.

Em compensação, quando pensamos em raça, a maioria dos participantes se considera branca. Nesse ponto fica claro que falta diversidade em relação à representação das diversas etnias na área de UX.

Novo modelo de trabalho, exige adaptação

Antes da pandemia, 73% dos profissionais de UX precisavam se locomover até os escritórios das empresas todos os dias, 21% conseguiam trabalhar remotamente de 1 a 3 dias por semana e e apenas 6% tinham a possibilidade de atuar totalmente de forma remota.   

Quando comparamos esses dados com os meses de novembro e dezembro do ano passado, época da coleta dos dados da Panorama UX, esse cenário muda complemente. Hoje, 95% das pessoas passaram a trabalhar de casa em tempo integral.

Mas o que os profissionais acharam dessa mudança de ambiente? Bom, de acordo com as informações apurados pela Diretora de Produtos Digitais da Zoly, um modelo preferido já foi escolhido.

“Antes da pandemia, a questão do home office já vinha sendo discutida, e as pessoas queriam muito esse formato de trabalho. Depois da experiência do home office, o modelo ideal considerado pela maior parte dos participantes acabou sendo o híbrido com 55% da preferência”, afirmou Carolina.

Vale ressaltar aqui que não só os profissionais de UX se adaptaram ao modelo remoto, como as empresas que eles atuam também. 77% dos respondentes afirmaram que suas companhias souberam remodelar a cultura organizacional ao ambiente remoto e 89% consideram que têm acesso às ferramentas adequadas para continuar fazendo um bom trabalho, mesmo estando em casa.

A Panorama UX também apontou aspectos positivos no formato home office:

  • 74% dos respondentes consideram ter um ambiente de trabalho adequado em casa;
  • 56% conseguem separar bem a vida profissional da vida pessoal, mesmo trabalhando de casa;
  • 65% dos profissionais de UX sentem-se mais produtivos trabalhando remotamente;
  • 62% considera que tem mais autonomia no home office que no escritório.

Por outro lado, quase metade das pessoas (49%) consideram que a pandemia afetou sua capacidade de concentração.

Ferramentas e plataformas se reinventam

Assim como o modelo de trabalho mudou, as ferramentas também precisaram se reinventar e as que souberam fazer isso ganharam novos adeptos. Esse é o caso do Figma, que em 2018 era usado por 27% dos entrevistados e, em 2020, alcançou 62% dos profissionais. Carolina explicou o motivo desse aumento:

“Esses novos usuários migraram de ferramenta. A Sketch tinha 59% dos usuários e terminou 2020 com apenas 29%. Isso aconteceu porque a Sketch demorou muito para oferecer uma ferramenta de compartilhamento online que a gente pudesse usar sem a necessidade de estar próximo. O Figma conseguiu resolver esse problema mais rápido e as pessoas mudaram para ele”.

Mercado de trabalho se mantém firme

O mercado de trabalho foi um dos últimos pontos abordados pela Diretora de Produtos Digitais da Zoly durante a apresentação da Panorama UX no WIAD e, podemos perceber que mesmo com a pandemia o mercado não se abalou.

“Estamos vivendo um momento econômico super delicado. Nos últimos anos, os resultados da Panorama UX em relação às ofertas de trabalho foram muito positivos, vimos um crescimento na área. Eu tinha pensado que talvez isso não tivesse acontecido esse ano, mas felizmente o cenário se manteve. Apenas 2% das pessoas disseram que não estão trabalhando e só 18% responderam que estão com medo de perder o emprego.  Dado ao momento que vivemos hoje, esse é um número relativamente bom”, destacou Carolina.

Apesar de 10% dos respondentes afirmarem que nas companhias em que trabalham aconteceram demissões em massa, 33% disseram que as suas empresas contrataram muitas pessoas nesse período de pandemia, e ainda 45% dos participantes do estudo consideram que o impacto da pandemia foi economicamente positivo. 

Esse crescimento contínuo se deve ao fato do setor digital, no qual os profissionais de UX atuam, ter sido justamente o alicerce que manteve a conexão entre as pessoas nesse momento de distanciamento.

É inegável a importância do digital, na vida das pessoas e também para as empresas. Pensando nisso, aqui vai uma pergunta pra você pensar a respeito: como está a presença digital da sua marca ou empresa?

(*) Bianca Borges é Analista de Comunicação Sênior da ZOLY. Jornalista formada pela Universidade Anhembi Morumbi, também possui experiência nas áreas de assessoria de imprensa, gestão de mídias sociais e planejamento estratégico.

Notícias

7 desafios do mercado digital para 2021

Por: Mari Sampaio

O mercado digital ganhou muitos adeptos em 2020, tanto clientes que precisaram se adaptar para fazer suas compras online, como empresas que tiveram que correr contra o tempo para promover a sua transformação digital.

Algumas mudanças que o ano passado nos trouxe são passageiras, mas é inegável que muitas delas vieram para ficar. A importância do digital, o desenvolvimento do e-commerce e um comportamento do consumidor ainda mais híbrido, transitando entre o online e off-line com uma maior naturalidade são algumas delas. Mas, diante de todos os “novos normais” que vivemos, o que 2021 reserva para os negócios digitais?

Te respondemos agora!

1 – Social Commerce: a próxima etapa do varejo omnichannel

As definições das redes sociais foram atualizadas! Com usuários cada vez mais presentes e engajados, as plataformas de social media têm aprimorado seus recursos constantemente, um deles é a funcionalidade de vendas através desses canais.

Em 2020, empresas já utilizaram o Social Commerce, mas tudo indica que essa função será ainda mais explorada em 2021. Além do Facebook e do Instagram, de acordo com a última pesquisa State of Social Media, o Tik Tok também está com um forte investimento em recursos nativos de e-commerce.

Julie Atherton, Especialista em Social Media que conversou com o Digital Marketing Institute, salientou que a relação de confiança que essas plataformas já têm com os seus usuários é um dos motivos que favorecem as vendas das marcas. Outro fator que tende a facilitar a compra é que o usuário não precisa deixar a plataforma com o qual está familiarizado.

2 – Conexão humana, muito além da satisfação do cliente

Com a pandemia, a demanda pela humanização das marcas e pelo estabelecimento de uma conexão real com o cliente se intensificou. O distanciamento trouxe à tona a necessidade das pessoas interagirem e conversarem e, as empresas que souberam se conectar de forma autêntica com o consumidor tiveram sucesso e foram menos impactadas.

A pesquisa, 2020 Trust Report da Edelman, constatou que mais de 50% dos entrevistados são leais às marcas que eles confiam, mesmo que o produto dessa empresa não seja o mais barato do mercado. Além da lealdade, o consumidor que confia em uma marca é mais engajado com ela e tende a ser seu “promotor”, compartilhando conteúdo, recomendando para amigos e defendendo-a se preciso.   

Outro estudo, dessa vez feito pela Harvard Business Review, apontou que clientes que estão emocionalmente conectados são duas vezes mais valiosos que aqueles que estão muito satisfeitos com uma marca.

Por isso, é que a conexão humana e verdadeira com os consumidores se tornará ainda mais importante nesse ano de retomada para muitos negócios.

Grandes marcas estão entrando de cabeça nessa questão, uma delas é a Mondelez International. Em novembro de 2020, a empresa anunciou a adoção de uma abordagem humanizada na sua estratégia de marketing, o foco é criar conexões com as pessoas, ouvi-las com empatia e se adaptar às suas necessidades a qualquer momento.

3 – Cookieless e ética nos dados

Investir na conexão humana e ter a confiança do cliente na sua marca é algo que vai contribuir para a aceitação da captação de informações com o consentimento do usuário, em um mundo no qual as leis de proteção de dados já estão em vigor.

Os cookies trazem informações úteis para a eficiência das campanhas de marketing e, com o rastreio de cookies ficando a cargo do consentimento do usuário, as abordagens tradicionais de medição vão precisar evoluir com o auxílio da tecnologia. Técnicas de modelagem de conversão, análise do comportamento contextual e modelagem preditiva são citadas por alguns especialistas para quantificar o sucesso das campanhas digitais, mas o fato é que: a confiança do consumidor na sua marca vai ser essencial daqui para frente.

Aqui na Zoly, estamos a par de todas as regras da LGPD e focando na transparência com os clientes, fizemos testes com modelos diferentes de modais informativos sobre a coleta dos dados. Após esses testes, conseguimos aumentar de 20% para 90% a aceitação dos cookies.

Esse nosso exemplo mostra que, apesar do novo normal ser um cenário com menos cookies à disposição, é possível reverter essa situação e inovar na estratégia para obter resultados.

Aqui você encontra mais informações sobre a LGPD e dicas para se adaptar a ela.   

4 – SEO + UX, a favor da experiência do usuário

No nosso mundo híbrido de tecnologia e lado humano, de on e off, o consumidor está cada dia mais exigente em relação a ter uma boa experiência na sua jornada, por isso, indicadores que medem a user experience têm ganhado muita relevância no Google.

Em maio deste ano, a novidade do Google é o Core Web Vitals, um grupo de parâmetros que monitora a experiência do usuário e vai influenciar muito o SEO.  Ente as principais métricas temos:

LCP (Largest Contentful Paint): avalia a velocidade de carregamento do elemento principal de uma página;

CLS (Cumulative Layout Shift): refere-se à estabilidade visual das páginas do site, analisando as mudanças de layout inesperadas;

FID (First Imput Delay): checa a interatividade, considerando o tempo que a página demora para responder a um comando dado pelo usuário.

Pra saber mais sobre essa novidade do Google e como UX e SEO podem trabalhar juntos a favor da sua marca, a dica é dar uma olhada nesse conteúdo.

5 – Evolução da Inteligência Artificial

A evolução da inteligência artificial é uma tendência ganha-ganha, tanto empresas como clientes terão benefícios com ascensão dessa tecnologia.

Do lado das marcas, a IA pode detectar padrões de comportamento do consumidor e fornecer dados que trazem insights sobre diversas situações, como por exemplo: colaborar na geração de leads e até ajudar a descobrir como um serviço ou produto é encontrado pelos usuários.

Além disso, a utilização dessa tecnologia é um fator que pode trazer vantagem competitiva nos negócios, não é à toa que o relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) prevê que, até 2030, a IA pode contribuir em 14% para o crescimento do PIB mundial.

Do lado do cliente, o benefício principal é poder desfrutar de uma experiência cada vez mais otimizada e com interações mais precisas.

6 – Tecnologias imersivas ainda mais presentes

Falando em melhorar a experiência, as tecnologias imersivas como Realidade Aumentada e Virtual, por exemplo, vão se manter em alta neste ano.

Alguns dados que reforçam essa previsão: 

Segundo a Retail Custumer Experience, o engajamento com ações de realidade aumentada aumentou quase 20% em 2020, e as taxas de conversão tiveram alta de 90% comparando consumidores expostos a campanhas com tecnologia imersiva e consumidores que foram impactados por publicidade padrão.

A Retail Custumer Experience também apontou que varejistas estão tendo resultados promissores implantando a tecnologia em suas páginas de produtos. O setor de móveis é um bom exemplo e obteve um ganho de 21% na receita por visita de clientes nas páginas e um aumento de 13% no ticket médio dos pedidos a partir da visualização de páginas que entregam experiências 3D e de realidade aumentada.

Mais um dado que dá força a essa tendência: de acordo com a previsão do Gartner, até 2022, 70% das empresas colocarão em prática experiências com tecnologias imersivas para trazer mais facilidade para o cliente, inclusive na jornada de compra. Como exemplos aqui podemos citar lojas de cosméticos que usam a realidade aumentada nos seus apps ou algum canal específico para permitir que as clientes experimentem os produtos virtualmente.

7 – Agilidade e flexibilidade impulsionando o crescimento

Se tem uma coisa que 2020 mostrou é que ser ágil e flexível para mudar a estratégia na hora certa, sem perder o timing, faz toda a diferença para a evolução de uma empresa. É a soma dessas duas qualidades que vai trazer mais resultado para o seu negócio agora em 2021 e a longo prazo.  

Mas ser ágil não se refere apenas à tomada de decisão rápida e sim à maneira como você conduz as ações e os processos dentro da empresa.

Aqui na Zoly, trabalhamos em modelo de squads multidisciplinares que facilitam a tomada de decisão, favorecem a troca constante de informação e feedbacks, aproximam as áreas quebrando silos e proporcionam um acompanhamento transparente e detalhado de todo o projeto.

Se você quer entender mais sobre essa metodologia ágil, indicamos esse conteúdo.

Bônus

Social Commerce, conexão humana, cookieless, SEO com uma pitada de UX, inteligência artificial, tecnologias imersivas e agilidade. O que essas tendências que apontamos aqui têm em comum?

Todas elas estão relacionadas com a experiência do consumidor de alguma forma. Seja para proporcionar uma jornada mais fluída e não tirar o cliente do ambiente que ele gosta de estar com o social commerce, criar experiências interativas e diferenciadas com as tecnologias imersivas ou ser ágil e flexível para adaptar o seu negócio às necessidades do seu cliente.

Independente de quais dessas tendências do mercado digital você vai incluir na sua estratégia de 2021, para ter sucesso em qualquer uma delas, o foco principal precisa ser o seu cliente.

Quer saber como transformar experiência em resultado? Fale que com a gente e descubra como colocar essa ideia em prática.

(*) Bianca Borges é Analista de Comunicação Sênior da ZOLY. Jornalista, formada pela Universidade Anhembi Morumbi, também possui experiência nas áreas de assessoria de imprensa e gestão de mídias sociais. Gosta de escrever sobre diversos assuntos, mas, atualmente, seu foco é o Marketing Digital e Data Business.

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SEO + UX: saiba como essa união melhora a experiência do cliente e a performance da sua marca

Por: Mari Sampaio

Na era da experiência, otimizar a jornada do usuário é uma premissa. Para alcançar essa meta com perfeição será cada vez mais comum a união de disciplinas diferentes, trabalhando em prol de um único objetivo. Duas áreas que essa parceria é inevitável são: SEO e UX.

Pra descobrir como ambas se unem para melhorar a experiência do usuário e, ao mesmo tempo, o sucesso dos negócios no digital, continue lendo essa matéria.

Antes de mais nada, é válido dizer que o Google é um dos agentes que está estimulando essa união de UX com SEO. A empresa já vinha trazendo alguns indícios da crescente importância de proporcionar uma boa experiência ao usuário, considerando no seu ranking de buscas orgânicas critérios que facilitavam e otimizavam a navegação nas páginas dos sites como: a velocidade de carregamento, a segurança do ambiente digital e a adaptação ao mobile.

Mas dessa vez, a multinacional foi ainda mais longe, anunciando um conjunto de métricas para monitorar a experiência dos usuários na web que vão influenciar diretamente o SEO daqui para frente. O nome desse grupo de parâmetros é Core Web Vitals e esses são seus indicadores principais:

LCP (Largest Contentful Paint): corresponde à velocidade de carregamento do elemento principal de uma página;

CLS (Cumulative Layout Shift): mede a estabilidade visual das páginas do site, analisando mudanças de layout inesperadas;

FID (First Imput Delay): avalia a interatividade, considerando o tempo que a página demora para responder a um comando dado pelo usuário.

“Com esses indicadores em alta, fica evidente que as disciplinas de SEO, UX e Tecnologia precisam, mais do que nunca, trabalhar em conjunto para o equilíbrio do Search Experience (análise do comportamento, demanda de busca e experiência do usuário)’, salientou Fábio Assis, Coordenador de SEO da Zoly.

A sinergia entre as áreas pode evitar problemas como esse aqui do vídeo abaixo.

Fonte: Google

“Essa é uma animação que retrata a insatisfação do usuário ao tentar interagir com um [No, go back]. Acidentalmente, ele acaba confirmando uma interação (sem intenção). Tudo isso ocorre devido ao ajuste do layout que ainda estava em processo de carregamento dos elementos que compõe o conteúdo da página”, explicou o Coordenador de SEO da Zoly.

Com os novos indicadores estipulados pelo Google, sites que sofrem com esse tipo de situação prejudiciais à experiência do cliente, vão ser cada vez mais penalizados na busca orgânica. E apesar da previsão das novas métricas entrarem em vigor em maio de 2021, a adaptação dos sites das empresas deve começar desde já.

Aspectos do seu site para prestar atenção

Considerando as novas métricas, Assis citou alguns tópicos, compartilhados pela equipe da Central da Pesquisa do Google, que precisam estar na pauta das organizações daqui para frente.

  • É preciso monitorar e gerar planos de ação através das principais métricas da web (Core Web Vitals);
  • Ser mobile-first indexing e ponto;
  • Oferecer segurança por meio do conteúdo e da navegação HTTPS;
  • Não ser intrusivo, cuidado no uso dos Pop-Ups, Overlays, Modals e Interstitials.

Você encontra mais detalhes sobre esses tópicos aqui.

É importante destacar que, prestar atenção nesses aspectos não melhora só o engajamento do usuário, mas também contribui para o aumento da performance dos negócios. Afinal, quanto mais otimizada é a usabilidade e a navegação de um site, mais usuários satisfeitos e dispostos a passar mais tempo ou fazer mais compras nele.

Menos fricção é igual a mais engajamento e performance

Essa afirmação é tão verdadeira que cada vez mais empresas estão dando a devida importância que seus produtos digitais realmente merecem.

Um case internacional que podemos citar aqui é o da BBC, detentora de 41 sites espalhados pelo mundo que que são acessados por 31 milhões de leitores semanalmente.

Nos últimos 12 meses, a empresa migrou todas as suas páginas para um aplicativo único isomórfico de código aberto.

Esse app de página única funciona no navegador e elimina a necessidade de atualizar ou recarregar a página. Como Chris Hinds, Senior Software Engineer da BBC, ressaltou em seu artigoisso cria uma experiência de usuário excelente, próxima a de um aplicativo móvel nativo.” E completou “Alguns serviços comuns que você pode usar diariamente fazem uso dessa tecnologia, incluindo Gmail, GitHub, Facebook e Google Maps”. 

Com essa atitude, a BBC aumentou a performance de suas páginas em 83%, melhorando também a experiência dos seus leitores.

Vale lembrar que, aprimorar a user experience não é algo que diz respeito somente ao layout do site, a otimização de conteúdo também é necessária. Nesse quesito, profissionais de SEO e UX trocam figurinhas, e a maneira como a Arquitetura da Informação é pensada faz toda a diferença.

Arquitetura da Informação a favor da experiência do seu cliente e da sua marca

Para quem não está familiarizado com o termo: Arquitetura da Informação engloba a organização de todo o conteúdo de um site ou produto digital, hierarquizando os dados com o intuito de facilitar o encontro das informações que os usuários estão procurando e guiá-los para novos conteúdos que possam ser do seu interesse. 

Na construção da Arquitetura da Informação, a sinergia entre UX e SEO é indispensável para melhorar a usabilidade de um produto digital e, tanto o layout quanto o conteúdo textual devem ser pensados com um único objetivo: entrega uma boa experiência ao usuário.  

Mas como UX e SEO constroem uma Arquitetura de Informação que realmente cumpra sua função?

“Antes de qualquer coisa, é preciso compreender a demanda, saber quem é seu público e qual será a estrutura necessária para entregar a melhor experiência”, destaca o Coordenador de SEO da Zoly.

Ainda de acordo com Assis, dentro dessa estrutura necessária, também estão incluídos critérios que são avaliados pelo Google como: taxonomias, urls, filtros, breadcrumbs, paginação, sessões (áreas internas, categorias e subcategorias), produtos, buscas internas, links e principalmente o rastreamento e a indexação dessa estrutura.

É preciso olhar cada um desses tópicos, analisando em paralelo o comportamento dos clientes e seus fluxos de navegação no site da sua marca.

SEO e UX são disciplinas diferentes, mas tanto o olhar mais humano do UX como o lado técnico do SEO são necessários e se complementam na hora de entregar uma experiência incrível para o cliente e aumentar a performance dos negócios.

“Essa sinergia, se bem aplicada, pode conectar pessoas a grandes experiências digitais”, conclui Assis.

Agora que você saber que a união de SEO e UX podem trazer resultados para a sua empresa, tá esperando o quê pra unir essas estratégias? Fale coma Zoly, te ajudamos com esse match.

(*) Bianca Borges é Analista de Comunicação Sênior da ZOLY. Jornalista, formada pela Universidade Anhembi Morumbi, também possui experiência nas áreas de assessoria de imprensa e gestão de mídias sociais. Gosta de escrever sobre diversos assuntos, mas, atualmente, seu foco é o Marketing Digital e Data Business.

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O futuro é agora: tendências e desafios do mobile marketing para 2021

Por: Mari Sampaio

Em 2020, um ano atípico devido à pandemia, o mobile marketing ganhou ainda mais força com o aumento de downloads dos aplicativos. Mas o que o próximo ano reserva para a indústria mobile? Adriana Lima, Growth Manager no Google, respondeu essa pergunta, falando sobre as principais tendências e desafios do setor no evento Digitalks Global Summit, que aconteceu essa semana.

Antes de analisar o que está por vir, vale ressaltar que, apesar de todas as adversidades, muitas marcas souberam enfrentar o desafio do distanciamento social e aproveitaram o momento para potencializar suas estratégias digitais, bem como reformular seu apps. Um exemplo de case de sucesso é a C&A, que transformou seu aplicativo na plataforma oficial de relacionamento com o cliente.

Você deve estar se perguntando: será que em 2021 os aplicativos vão continuar tão relevantes assim? A resposta é sim, mas somente para os apps que realmente entregarem valor para o cliente.

Para entregar valor, além de entender as necessidades do consumidor, é importante ficar atento às tendências da indústria mobile. A Growth Manager do Google trouxe quatro pontos que devemos observar. Sem mais delongas, vamos a eles!

Realidade aumentada, virtual e estendida: essas tecnologias serão cada vez mais usadas. Já temos cases de sucesso nos segmentos de game, entretenimento e educação.

Inteligência Artificial e Machine Learning: para um app entregar valor, ele precisa fazer uso dessas tecnologias. Dessa maneira, é possível automatizar processos, trazer dados mais consistentes e, claro, oferecer uma experiência melhor ao usuário.

Conectividade: em 2021, teremos muito mais dispositivos conectados à internet em nossas casas como eletrodomésticos inteligentes, sistemas de segurança e smartwatches.

Assistente de voz: todos esses dispositivos conectados à internet das coisas vão favorecer ainda mais o uso das assistentes de voz.

Olhar para cada uma dessas tecnologias cuidadosamente pode trazer oportunidades incríveis para a sua marca se diferenciar das demais, porém, como Adriana bem comentou:

“Todas essas oportunidades trazem desafios”.

Confira a seguir quais são eles:

Descoberta:

Atualmente temos um excesso de apps disponíveis para download e muitos deles nem se quer chegam a ser baixados.

“Um dos maiores desafios da indústria do mobile marketing é a descoberta. Existem mais de 50 ou 60% de apps nas lojas que nunca foram baixados. Mas se você pensar, existem milhões de apps. Então, a indagou a Growth Maganer do Google.

Retenção:

Manter o cliente ativo no seu app é algo mandatório. Adriana exemplificou:

“Quando nós pensamos em um usuário, ele pode ter pelo menos 100 apps no telefone dele. Desses 100, talvez ele esteja usando somente 26 esporadicamente e apenas cinco diariamente”.

Com tanta oferta de apps no mercado, você precisar tomar atitudes e otimizar suas estratégias de mobile marketing para reter seus clientes e manter seu app relevante para eles.

Lifetime Value:

Segundo Adriana, entender o lifetime value, ou seja, a média de dinheiro e de tempo gastos pelos seus clientes com seus produtos ou serviços, é crucial. A partir dessa compreensão você consegue direcionar melhor as suas ações de marketing e estratégias de negócio.

Para facilitar a descoberta desses números, a Growth Manager do Google indica:

“Temos que compreender cada ação que o consumidor toma e ser capazes de medi-las”.  

Complexidade crescente:

O último desafio citado por Adriana foi a complexidade crescente.

A competição acirrada entre os players do mercado e a diversidade de canais para divulgar um app, elevam o nível de complexidade que uma estratégia de mobile marketing precisa ter para diferenciar um aplicativo da concorrência. Nesse contexto, a regra é clara: é inovar ou ficar pra trás.

Com todas essas tendências e desafios, como você faz com que seu app seja mostrado, alcance a audiência desejada e bata a meta de estar presente na jornada do cliente? Adriana deu algumas dicas para planejar um roadmap e ter sucesso na estratégia mobile:

1° passo: entender toda a jornada do cliente e acompanhar as conversões. 

Um grande erro que as empresas cometem ainda é prestar atenção apenas no primeiro e no último ponto de contato da jornada. É preciso entender o funil por completo, só assim você vai conseguir encontrar a resposta para diminuir ações como o abando de carrinho, por exemplo.

2° passo: definir as metas do negócio

É preciso pensar em quais KPIs você quer alcançar com seu plano de marketing. Essas três metas principais que podem guiar a sua estratégia: alcance, relevância e retenção. 

3° passo: focar no criativo

É cada vez mais difícil captar a atenção dos usuários. Há 20 anos, a capacidade de concentração dos seres humanos era de 20 a 15 segundos, agora varia de 3 a 5 segundos. Por isso, é necessário focar no criativo para conquistar o consumidor, e escolher muito bem o texto, as imagens e o formato dos seus anúncios.

Veja algumas sugestões para criar anúncios mais interessantes:

Torne a sua escrita mais eficaz

Abuse da simplicidade na imagem

Invista em um design mais limpo. Prefira imagens envolventes e relevantes que tenham conexão direta com o seu negócio.

Qualidade também é importante. Utilize imagens apenas com alta densidade de pixels para garantir a boa visualização do anúncio em qualquer tipo de tela.

Capture a atenção com bons vídeos

Chame atenção do usuário nos primeiros três segundos do vídeo. Diversifique a duração e o conteúdo que você mostrará ao público-alvo do anúncio. E por fim, explore a questão imersiva, dando ênfase na experiência do seu produto ou serviço com um bom storytelling.

“Nós temos que ser muito espertos nessa nova era do mobile marketing porque não é sobre fazer todas as coisas ou construir todas as campanhas, é sobre deixar a inteligência das máquinas fazerem o seu trabalho, e ter a certeza de que estamos adicionando a expertise humana e o nosso conhecimento no topo disso tudo”, finalizou Adriana.

Viu só como é importante dar um upgrade na sua estratégia digital? Fale com os especialistas da Zoly e descubra tudo como podemos te ajudar.

(*) Bianca Borges é Analista de Comunicação Sênior da ZOLY. Jornalista, formada pela Universidade Anhembi Morumbi, também possui experiência nas áreas de assessoria de imprensa e gestão de mídias sociais. Gosta de escrever sobre diversos assuntos, mas, atualmente, seu foco é o Marketing Digital e Data Business. 

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A regra é clara: é inovar ou ficar pra trás

Por: Mari Sampaio

Uma coisa que 2020 nos mostrou é que inovar é preciso. Seja na experiência do cliente ou no modelo de negócio, quem não se reinventar constantemente vai ficar para trás. No Digitalks Global Summit, grandes marcas compartilharam um pouco do que estão fazendo para colocar essa tarefa em prática. Te contamos agora os principais insights!

Digitalizando estratégias para fazer a diferença

Adaptar as ações do mundo físico para o digital foi essencial para as empresas evitarem a perda de receita com o fechamento das lojas por conta da pandemia. Para o Gerente de Marketing da Cacau Show, Cauê Sanchez, um dos desafios foi quebrar o tabu do e-commerce com o próprio consumidor.

Cauê Sanchez | Cacau Show

Ele explicou:

“Comprar chocolate pela internet é um tabu. O cliente fica preocupado se vai derreter, se vai chegar quebrado. A gente estava trabalhando o site da marca muito mais pelo lado conceitual do que pela venda em si, mas com o fechamento das lojas tivemos que acelerar o processo e fazer o e-commerce decolar”.

Uma outra marca que também soube aproveitar bem o crescimento das vendas online e viu o quanto o digital pode fazer a diferença, tanto na relação com os clientes como na geração de receita, foi a Nestlé.

A empresa desenvolveu um e-commerce chamado “Moça Doceria” para comemorar os quase 100 anos da marca. A loja online vende doces feitos com a própria linha de produtos Moça. Segundo Juliana Glezer, Gerente de Transformação Digital, Inovação aberta e Portifólio na Nestlé Brasil, essa foi uma maneira de estabelecer uma conexão maior com o cliente nesse período de distanciamento social.

Quem também acelerou a sua presença digital para se manter mais próxima dos clientes foi a Heineken que até realocou times, visando oferecer uma melhor experiência ao consumidor.

“Pensar nas pessoas foi o primeiro passo. A gente já tinha construído dentro de casa um hub para trabalhar toda a parte de comunicação digital, e isso facilitou todo o processo. Tivemos que adaptar nossas ações outdoor para as lives e as pessoas do time de eventos externos foram realocadas para o time de e-commerce”, conta Camila Cardoso, Especialista em Consumer Insights e Líder de Inclusão e Diversidade para a questão racial da Heineken.

Camila Cardoso | Heineken

Além de transformar seus eventos, a Heineken inovou nos conteúdos, criando uma série de poadcasts da marca para falar sobre o consumo responsável e trazer dicas úteis para os seus jovens clientes, já que essa estratégia tem como foco jovens de 18 a 24 anos, principalmente.

Inovação aberta pra trazer insights e gerar receita

Pensar em inovação e em novos modelos de negócio não favorece somente a experiência do cliente e a relação dele com a sua marca, também possibilita o aumento de receita. Porém, para isso, é preciso inovar com consciência.

Juliana Glezer, da Nestlé Brasil, contou como a marca encontrou o jeito escalável de inovar sempre com a premissa de gerar valor para as pessoas:

“Temos trabalhado na lógica de erro e experimentação. Nossos projetos começam de forma pequena com um piloto, uma prova de conceito ou um MVP. Estimulamos a inovação com parceiros, startups e com nossos colaboradores através de uma ferramenta de crowdsourcing”.

Juliana Glezer | Nestlé

Entre todas as maneiras de motivar a inovação, Juliana destacou que a iniciativa interna com os funcionários da empresa tem trazido bastante aprendizados e resultados positivos para o negócio.

“Alguns dos projetos foram tão bem que viraram áreas inteiras dentro da empresa”, salientou.

A Gerente da Nestlé Brasil enumerou algumas dessas boas ideias dos colaboradores que surgiram a partir do processo de crowdsourcing:

  • Chocobot – um robô que permite a personalização de caixas de bombom;
  • Cacausando – projeto sustentável para transformar a casca do cacau em fonte de energia;
  • Refeitório Verde – ainda em produção, io local servirá como um alerta sobre como os nossos hábitos de alimentação podem impactar o planeta.

Diante de todas essas estratégias que grandes empresas do varejo promoveram para se adaptar ao contexto e reforçar sua presença digital, fica claro que a inovação será cada vez mais imprescindível, mas é preciso fazer isso com consciência.  E aqui vai uma dica para ter sucesso nessa tarefa:

Para uma inovação ser promissora e relevante, ela precisa resolver alguma necessidade do seu público-alvo, seja ele seus clientes ou colaboradores.

Quer ampliar sua presença online e acelerar suas vendas no digital, inovando como essas marcas fizeram? Fale com a Zoly. A gente te ajuda a alcançar esse desafio.

(*) Bianca Borges é Analista de Comunicação Sênior da ZOLY. Jornalista formada pela Universidade Anhembi Morumbi, também possui experiência nas áreas de assessoria de imprensa e gestão de mídias sociais. Gosta de escrever sobre diversos assuntos, mas, atualmente, seu foco é o Marketing Digital e Data Business. 

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Marcas e clientes: conheça as principais tendências desse relacionamento

Por: Mari Sampaio

Inovação e agilidade para realizar mudanças, esse foi o legado que 2020 deixou para as empresas que querem se manter ativas no mercado e relevantes para o cliente. Durante o Vtex Connect, evento apoiado pela Zoly e que aconteceu ontem, dia 11/12, especialistas debateram algumas tendências, entre elas uma que merece a atenção de todos: o relacionamento entre marcas e consumidores.

Nós te contamos agora tudo que foi falado nesse painel com a presença de grandes marcas parceiras da Zoly, como o Google e a C&A.

O digital não é opção, é essencial

Com o distanciamento social imposto pela pandemia, essa afirmação ficou mais evidente do que nunca. Algumas empresas como a C&A, por exemplo, já vinham em um processo contínuo de transformação digital ao longo do tempo.

O Head de Digital da marca, Fernando Guglielmetti, compartilhou que esse processo foi gradual e teve início em 2015 com a implementação do e-commerce. A partir dessa iniciativa, notou-se que a marca tinha uma demanda reprimida online, ou seja, os clientes estavam dispostos a comprar também através da internet.

Com o sucesso dessa estratégia, a C&A foi agregando disciplinas e mostrando, tanto para os líderes da empresa como para os próprios clientes, que a marca poderia oferecer outras novidades na experiência do cliente.

“A partir de 2019 e 2020, a empresa tomou a decisão que o digital não era opção, era uma questão estratégica para alcançar a diferenciação. E aí a gente colocou muito mais energia em alguns segmentos, por exemplo: o omnicanal. A gente decidiu que tínhamos que ser case nesse quesito. Hoje, temos o ship from store em todas as lojas, click and collect, corredor infinito, enfim, todas as possibilidades de entregar qualquer estoque de qualquer lugar pra o cliente”, contou Guglielmetti.

Um outro case que o Head de Digital da C&A trouxe foi o aumento exponencial de usuários no app da marca.  

“Decidimos que o app seria a plataforma central de relacionamento com o cliente. Para isso, mudamos a estratégia da empresa como um todo. Com o Big Brother, por exemplo, canalizamos toda a estratégia da ação para o app e, com isso, nosso aplicativo passou de 500 mil usuários ativos naquele momento de início da pandemia para quase 4 milhões”.

Para concretizar essas ações, foi preciso colocar em prática o mindset ágil como destacou Guglielmetti.  

“Quebramos hierarquias, montamos grupos multifuncionais em torno dos projetos estratégicos e colocamos projetos que eram de 3 a 5 anos no ar em 7 dias, como foi o exemplo do drive thru”.

Conteúdo como estratégia de engajamento

Outro ponto destacado no bate-papo foi a tarefa contínua que as marcas têm de engajar seus consumidores para construir um relacionamento mais forte e resistente. Muito do sucesso dessa estratégia, depende da maneira que a empresa se comunica com os clientes.

Nesse contexto, é importante tanto criar conteúdos proprietários, como pensar em ações de cocriaçao.

Durante a pandemia, várias iniciativas cocriativas uniram o engajamento com oportunidades de vendas. Antônio Abibe, Head Of Packages, YouTube Originals & Creators Connect do Google, compartilhou um desses cases:

“A gente teve um insight junto com a C&A. Não era todo mundo que estava acostumado a comprar roupas online, especialmente porque tem a questão de experimentar e saber se vai servir ou não. Aí a gente escolheu cinco canais do Youtube com influenciadoras de perfis e biotipos diferentes, e pediu para elas experimentarem as coleções da marca. Elas mediam essas peças e mostravam exatamente qual era o tamanho que servia. Isso virou um serviço para a audiência de cada uma delas, uma espécie de consultoria para comprar online”.    

Como Abibe destacou, é fato que o Youtube é um ambiente riquíssimo e tem conteúdo para todos os públicos e, em 2021, essa relevância vai continuar. Então, achar um canal e um criador de conteúdo que já se comunique com o público da sua marca e pensar em ações conjuntas com ele, é algo que pode trazer bons resultados.

Social Selling

Ainda sobre ações para engajar consumidores, o social selling é outra iniciativa que vem ganhando destaque. O brasileiro passa muito tempo nas plataformas de redes sociais e de mensageria, como Instagram e WhatsApp por exemplo, então por que não aproveitar esses canais onde o cliente já está presente para se comunicar com ele de maneira personalizada e eficaz?

O Head de Digital da C&A, Fernando Guglielmetti, contou que essa estratégia na marca começou com a divulgação de canais alternativos para que o consumidor pudesse entrar em contato com a empresa.

“Os próprios associados de loja começaram a ajudar as pessoas a comprar, mandando link do nosso site, ou tirando foto do produto na loja física. Isso trazia um ar de realidade pra compra. Esse modelo foi evoluindo e começamos a montar réguas de relacionamento de acordo com os perfis dos clientes. Adicionamos as pessoas pelo WhatsApp da nossa base opt-in e começamos a agregar valor, oferecendo produtos que já faziam sentido para aquele usuário de acordoo com compras anteriores”.

De acordo com Guglielmetti, o social selling se tornou tão relevante que acabou se concretizando em uma unidade de negócio com vida própria.

As possibilidades do marketplace

Falando em cases de varejo digital, não tem como negar que a China é uma referência. Eduardo Terra, Presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), que também participou do debate, afirmou que a China é a maior inspiração que a gente pode ter e contou o porquê:

“A penetração do e-commerce na China é brutal, varia de 30% a 35%. No Brasil, esse número gira em torno de 6% e 8% e, talvez, esse ano chegue aos dois dígitos. Então lá tem uma maturidade do e-commerce muito maior. Outro ponto de destaque é a relevância dos marketplaces. Aqui no Brasil, a gente chegou no primeiro semestre a 78% de participação dos marketplaces no e-commerce brasileiro, na China isso é quase 100%. Não existe compra direta”.

Aqui nas terras tupiniquins, grandes empresas já adotaram o modelo de marketplace, mas ainda existe um grande potencial de evolução, principalmente para marcas segmentadas, como destacou Alfredo Soares, Vice Presidente Institucional da Vtex.

“Uma coisa interessante é que os apps na China estão virando destination, e a gente vê esse movimento acontecendo no Brasil também. Um exemplo disso é que a C&A não quer vender só roupa no app, ela quer fazer o cliente pagar uma conta, carregar o celular, quer vender passagem aérea em parceria. Ai esse modelo de negócio de marketplace, acaba se tornando não só uma alternativa para grandes conglomerados, mas também para marcas e empresas mais segmentadas”.

Mas o que é preciso para ter sucesso na estratégia de marketplace?

O Presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo destacou que, além de ter uma base de clientes forte que transitam pela plataforma, é necessário, primeiro, conseguir girar bens e serviços dos sellers, depois tudo que transita na plataforma, como soluções logísticas e de meios de pagamento.  Terra deu o exemplo de dois cases de sucesso diferentes: Alibaba e Amazon.

“A estratégia do Alibaba de engajar, cercar e ter base de consumidores foi através de uma plataforma de pagamentos chamada Alipay, atual Ant Financial, que é o grande braço financeiro que está por trás da arquitetura de marketplace do Alibaba. Já o marcado de pagamentos e crédito americano, que é competitivo e pulverizado, não deu pra Amazon essa possibilidade. Então a Amazon escolheu o caminho de ser uma grande plataforma de loyalty”.

Segundo Terra, a Amazon tem uma presença forte nos Estados Unidos, visto que, 82% dos lares americanos pagam para ser Amazon Prime.  Esse poder facilita a entrada em novos segmentos do mercado, não apenas por conta da enorme base de usuários, mas por conta do custo baixo para a aquisição de clientes.

Sua marca não tem que ser a Amazon ou o Alibaba para ter sucesso na estratégia de marketplace, mas assim como essas duas grandes empresas fizeram, precisa entender o que engaja e motiva seus consumidores para fortalecer o relacionamento com eles e, ao mesmo tempo, o seu negócio.

A Zoly te ajuda a encarar esse desafio. Fale com o nosso time de especialistas!

(*) Bianca Borges é Analista de Comunicação Sênior da ZOLY. Jornalista formada pela Universidade Anhembi Morumbi, também possui experiência nas áreas de assessoria de imprensa e gestão de mídias sociais. Gosta de escrever sobre diversos assuntos, mas, atualmente, seu foco é o Marketing Digital e Data Business. 

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