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SEO + UX: saiba como essa união melhora a experiência do cliente e a performance da sua marca

Por: Mari Sampaio
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Na era da experiência, otimizar a jornada do usuário é uma premissa. Para alcançar essa meta com perfeição será cada vez mais comum a união de disciplinas diferentes, trabalhando em prol de um único objetivo. Duas áreas que essa parceria é inevitável são: SEO e UX.

Pra descobrir como ambas se unem para melhorar a experiência do usuário e, ao mesmo tempo, o sucesso dos negócios no digital, continue lendo essa matéria.

Antes de mais nada, é válido dizer que o Google é um dos agentes que está estimulando essa união de UX com SEO. A empresa já vinha trazendo alguns indícios da crescente importância de proporcionar uma boa experiência ao usuário, considerando no seu ranking de buscas orgânicas critérios que facilitavam e otimizavam a navegação nas páginas dos sites como: a velocidade de carregamento, a segurança do ambiente digital e a adaptação ao mobile.

Mas dessa vez, a multinacional foi ainda mais longe, anunciando um conjunto de métricas para monitorar a experiência dos usuários na web que vão influenciar diretamente o SEO daqui para frente. O nome desse grupo de parâmetros é Core Web Vitals e esses são seus indicadores principais:

LCP (Largest Contentful Paint): corresponde à velocidade de carregamento do elemento principal de uma página;

CLS (Cumulative Layout Shift): mede a estabilidade visual das páginas do site, analisando mudanças de layout inesperadas;

FID (First Imput Delay): avalia a interatividade, considerando o tempo que a página demora para responder a um comando dado pelo usuário.

“Com esses indicadores em alta, fica evidente que as disciplinas de SEO, UX e Tecnologia precisam, mais do que nunca, trabalhar em conjunto para o equilíbrio do Search Experience (análise do comportamento, demanda de busca e experiência do usuário)’, salientou Fábio Assis, Coordenador de SEO da Zoly.

A sinergia entre as áreas pode evitar problemas como esse aqui do vídeo abaixo.

Fonte: Google

“Essa é uma animação que retrata a insatisfação do usuário ao tentar interagir com um [No, go back]. Acidentalmente, ele acaba confirmando uma interação (sem intenção). Tudo isso ocorre devido ao ajuste do layout que ainda estava em processo de carregamento dos elementos que compõe o conteúdo da página”, explicou o Coordenador de SEO da Zoly.

Com os novos indicadores estipulados pelo Google, sites que sofrem com esse tipo de situação prejudiciais à experiência do cliente, vão ser cada vez mais penalizados na busca orgânica. E apesar da previsão das novas métricas entrarem em vigor em maio de 2021, a adaptação dos sites das empresas deve começar desde já.

Aspectos do seu site para prestar atenção

Considerando as novas métricas, Assis citou alguns tópicos, compartilhados pela equipe da Central da Pesquisa do Google, que precisam estar na pauta das organizações daqui para frente.

  • É preciso monitorar e gerar planos de ação através das principais métricas da web (Core Web Vitals);
  • Ser mobile-first indexing e ponto;
  • Oferecer segurança por meio do conteúdo e da navegação HTTPS;
  • Não ser intrusivo, cuidado no uso dos Pop-Ups, Overlays, Modals e Interstitials.

Você encontra mais detalhes sobre esses tópicos aqui.

É importante destacar que, prestar atenção nesses aspectos não melhora só o engajamento do usuário, mas também contribui para o aumento da performance dos negócios. Afinal, quanto mais otimizada é a usabilidade e a navegação de um site, mais usuários satisfeitos e dispostos a passar mais tempo ou fazer mais compras nele.

Menos fricção é igual a mais engajamento e performance

Essa afirmação é tão verdadeira que cada vez mais empresas estão dando a devida importância que seus produtos digitais realmente merecem.

Um case internacional que podemos citar aqui é o da BBC, detentora de 41 sites espalhados pelo mundo que que são acessados por 31 milhões de leitores semanalmente.

Nos últimos 12 meses, a empresa migrou todas as suas páginas para um aplicativo único isomórfico de código aberto.

Esse app de página única funciona no navegador e elimina a necessidade de atualizar ou recarregar a página. Como Chris Hinds, Senior Software Engineer da BBC, ressaltou em seu artigoisso cria uma experiência de usuário excelente, próxima a de um aplicativo móvel nativo.” E completou “Alguns serviços comuns que você pode usar diariamente fazem uso dessa tecnologia, incluindo Gmail, GitHub, Facebook e Google Maps”. 

Com essa atitude, a BBC aumentou a performance de suas páginas em 83%, melhorando também a experiência dos seus leitores.

Vale lembrar que, aprimorar a user experience não é algo que diz respeito somente ao layout do site, a otimização de conteúdo também é necessária. Nesse quesito, profissionais de SEO e UX trocam figurinhas, e a maneira como a Arquitetura da Informação é pensada faz toda a diferença.

Arquitetura da Informação a favor da experiência do seu cliente e da sua marca

Para quem não está familiarizado com o termo: Arquitetura da Informação engloba a organização de todo o conteúdo de um site ou produto digital, hierarquizando os dados com o intuito de facilitar o encontro das informações que os usuários estão procurando e guiá-los para novos conteúdos que possam ser do seu interesse. 

Na construção da Arquitetura da Informação, a sinergia entre UX e SEO é indispensável para melhorar a usabilidade de um produto digital e, tanto o layout quanto o conteúdo textual devem ser pensados com um único objetivo: entrega uma boa experiência ao usuário.  

Mas como UX e SEO constroem uma Arquitetura de Informação que realmente cumpra sua função?

“Antes de qualquer coisa, é preciso compreender a demanda, saber quem é seu público e qual será a estrutura necessária para entregar a melhor experiência”, destaca o Coordenador de SEO da Zoly.

Ainda de acordo com Assis, dentro dessa estrutura necessária, também estão incluídos critérios que são avaliados pelo Google como: taxonomias, urls, filtros, breadcrumbs, paginação, sessões (áreas internas, categorias e subcategorias), produtos, buscas internas, links e principalmente o rastreamento e a indexação dessa estrutura.

É preciso olhar cada um desses tópicos, analisando em paralelo o comportamento dos clientes e seus fluxos de navegação no site da sua marca.

SEO e UX são disciplinas diferentes, mas tanto o olhar mais humano do UX como o lado técnico do SEO são necessários e se complementam na hora de entregar uma experiência incrível para o cliente e aumentar a performance dos negócios.

“Essa sinergia, se bem aplicada, pode conectar pessoas a grandes experiências digitais”, conclui Assis.

Agora que você saber que a união de SEO e UX podem trazer resultados para a sua empresa, tá esperando o quê pra unir essas estratégias? Fale coma Zoly, te ajudamos com esse match.

(*) Bianca Borges é Analista de Comunicação Sênior da ZOLY. Jornalista, formada pela Universidade Anhembi Morumbi, também possui experiência nas áreas de assessoria de imprensa e gestão de mídias sociais. Gosta de escrever sobre diversos assuntos, mas, atualmente, seu foco é o Marketing Digital e Data Business.

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